Sobre o “derrotamos o bolsonarismo”
A barulheira por nada apenas prova que o bolsonarismo está longe de morto e busca qualquer oportunidade para se tornar visível e constranger os democratas
A barulheira por nada apenas prova que o bolsonarismo está longe de morto e busca qualquer oportunidade para se tornar visível e constranger os democratas
É absolutamente necessário que o rio da persecução penal retorne ao seu leito
"O juiz Moro e o senador Moro são um só personagem", aponta Aragão
A escolha - republicana sim - de alguém jovem, respeitoso, estudioso e previsível é o melhor remédio contra dores de cabeça no futuro
"Criação de um Serviço de Proteção Constitucional é tarefa prioritária para que fascistas nunca mais ousem tingir nossas instituições", afirma Eugênio Aragão
"A casa grande soube fazer valer sua autoridade", diz o jurista Eugênio Aragão sobre a perda de capital político de Jair Bolsonaro perante o mercado, o Congresso e o STF. "Decepcionou sua base e, aparentemente, não recebeu nada em troca. Seus supostos contraentes no STF não foram obrigados a ceder em nada e, no Congresso, pouca ou nenhuma credibilidade lhe restava"
"A atuação desastrosa de Jair Bolsonaro e de seus subalternos na crise sanitária passou a catastrófica e atores políticos, econômicos e da mídia tradicional, que até então mantinham atitude leniente para com as diatribes do capitão, passaram a cogitar de sua remoção do cargo. Dizem-se, agora, surpreendidos com tamanha incompetência e inaptidão do chefe do executivo que, com sua ação e omissão, pôde se manter no cargo, mesmo provocando diariamente conflitos com outros poderes, com outros entes federados e com governos estrangeiros", escreve Eugênio Aragão
"Quando vejo a violenta invasão do Capitólio, não consigo deixar de lembrar de Maidan. As mesmas forças atuaram nos mesmos cenários. Por ironia do destino, Biden que as arregimentou para derrubar violentamente o governo de Yanukovitch, agora, é por elas assediado. Está experimentando o próprio veneno, servido a si pelos mesmos fascistas que atuaram a seu mando na Ucrânia", escreve Eugênio Aragão
O ex-ministro Eugênio Aragão escreve sobre o Lula pós-Curitiba. Enquanto as elites "querem um Lula, quieto, que 'tenha aprendido' com o opróbio que sofreu", ele colocará diante do país o "confronto ético entre o que é certo e o que é errado"
"Já que até mesmo os operadores da Lava Jato do gabinete de Janot reconhecem as inúmeras injustiças cometidas nos processos contra Lula e se dizem prontos para “pacificar o país”, que tenham a coragem de reconhecer sua própria suspeição, como instituição persecutória, e, anuladas as decisões de Sérgio Moro e de sua sucessora Gabriela Hardt, postularem o arquivamento dos processos por absoluta inviabilidade da prestação jurisdicional imparcial", escreve Eugênio Aragão
"General Heleno está longe de sobressair-se em competência de governação. É um fracasso profissional, ainda que não veja assim as coisas. Ignora seus erros e não assume responsabilidade por nada. Assim, é difícil ele se corrigir", diz o jurista Eugênio Aragão, ao comentar o caso do militar preso com 39 kg de cocaína no avião presidencial da FAB
Ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão diz que o atual chefe do GSI "é um fracasso"; "O embarque no avião da comitiva presidencial se deu na Base Aérea de Brasília, em pleno território militar, com número limitadíssimo de acessos à estação de passageiros. Tudo perfeitamente controlável e escrutinizável. Menos para o General Heleno", escreve o jurista