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Inpe: desmatamento na Amazônia diminuiu 33,6% no primeiro semestre

O Mato Grosso lidera o ranking de unidades da federação com o maior aumento de desmatamento nos primeiros seis meses deste ano, mostrou o Inpe

Vista de drone mostra área desmatada na Amazônia, em Uruará, Brasil - 21/01/2023 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Agenda de Poder - Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma redução de 33,6% no primeiro semestre de 2023 em relação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

As informações foram divulgadas durante coletiva de imprensa do Ministério do Meio Ambiente, Casa Civil, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta quinta-feira (6).

O Mato Grosso lidera o ranking de unidades da federação com o maior aumento de desmatamento nos primeiros seis meses deste ano. Foram destruídos 905 quilômetros quadrados de floresta no estado, um aumento de 34% em relação a janeiro a junho de 2022.

Na Amazônia Legal, 20 municípios concentram 50% dos alertas de desmatamento de janeiro a junho de 2023. Os maiores percentuais foram detectado em Feliz Natal (MT), Apuí (AM), Altamira (PA), Porto Velho (RO) e Lábrea (AM).

Os dados foram apresentados pelo secretário executivo do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, que destacou a atuação do Ibama e do ICMBio na redução do desmatamento no bioma. “Neste estado houve uma concentração muito grande de ações do Ibama. Parcialmente isso ajuda a explicar essa redução.”

Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, foram aplicadas R$ 2,3 bilhões em multas e 2.086 embargos no bioma, uma das ações do órgão para combater o desmatamento ilegal na Amazônia.

*Com informações do Metrópoles

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