Foro de São Paulo ataca Banco Central imperialista

Tudo começou em 1990 e de lá prá cá a luta continua pela mudança do sistema capitalista que em 2023 está batendo biela numa economia mundial em processo de destroços no compasso de uma guerra que pode desembocar em conflito bélico se a humanidade não acordar.

Agora, pela manhã, Lula voltará a atacar o agente do imperialismo no BC encarregado de asfixiar a economia brasileira com taxa básica de juros de 13,75% enquanto a inflação anual circula em torno de 5%, a de janeiro até agora em 3 e poucos por cento, conjuntura de decreta a morte da produção e do consumo, no país, favorecendo, apenas, os especuladores financeiros nacionais e internacionais, enquanto a população morre lentamente no subconsumismo que leva à deflação assassina dos mais pobres, salvando, mais ou menos, os mais ricos da crise.

O Foro é maior evento mundial realizado pela esquerda, completamente, escondido pela grande mídia, que não quer, de forma alguma, cobrir o evento e as críticas ao capitalismo, que deixou de ser útil à sociedade, visto que não consegue animar o crescimento econômico sustentável.

O foro, realizado em Brasilia até domingo, no Hotel São Marcos, é alerta das consciências vivas daqui e de além, reunindo mais 70 países para debater questões que afetam a humanidade a partir da guerra na Ucrânia, no embate decisivo entre Rússia, aliada da China, de um lado, e Estados Unidos e Otan, reunindo os países capitalistas europeus, de outro.

Nessa luta de titãns, que não é discutida, amplamente, no Brasil, dominado por mídia conservadora e reacionária, defensora da política criminosa do BC imperialista, que se diz independente, que mantém mais da metade da população incapaz de consumir, enforcada pelas taxas de juros de agiotas, praticadas sob comando do ultraneoliberal Campos Neto, está em jogo a sobrevivência nacional.

Lula terá ou não força para remover o quinta-coluna a serviço do imperialismo financeiro, no BC "independente", Campos Neto, gerando imensa riqueza para a elite endinheirada, ao mesmo tempo em que campeia desemprego, fome e desigualdade social?

Será possível remover esse câncer econômico-financeiro antinacionalista sem a participação popular?

O Foro de São Paulo será capaz de fortalecer e motivar a esquerda nacional que ainda se engana com o liberalismo de Washington, que se põe contra a nova geopolítica nacional em construção em torno de aliança com China e Rússia, sob ataque do mundo ocidental, liderado por Tio Sam, para construir o BRICs e nova moeda de referencia global para promover ampla desdolarização do capitalismo em rítmo de falência cada vez mais evidente em meio à queda da taxa de lucro do capital que não consegue mais se reproduzir, salvo da especulação criminosa?