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Lula descarta mudanças nos comandos das pastas do Desenvolvimento e da Saúde

"Esse ministério é meu. Esse ministério não sai. A Saúde também não sai", disse o presidente Lula nesta quinta-feira (13)

Lula e Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista à TV Record nesta quinta-feira (13), que não irá mudar os comandos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, hoje chefiado pelo senador Wellington Dias (PT-PI), e da Saúde, que tem Nísia Trindade à frente da pasta. 

"Esse ministério é meu. Esse ministério não sai. A Saúde também não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede o ministério. É o governo que oferece um ministério", disse Lula na entrevista de acordo com o portal R7. A declaração foi feita após o presidente ter sido questionado sobre a pressão dos partidos do centrão por mais espaços no primeiro escalão do governo federal. 

Lula já havia sinalizado a Dias que não faria mudanças na gestão do MDS. Na quarta-feira (13), o próprio presidente entregou uma comenda da Ordem do Mérito Naval ao ministro e aproveitou a ocasião para afirmar que ele ficará à frente do ministério. 

Apesar disso, Lula observou que eventuais mudanças ministeriais a são "a coisa mais natural do mundo". "Na hora em que você ganha a eleição e você não tem maioria no Parlamento para aprovar a coisa que você quer aprovar, você vai ter que fazer composição. E você faz composição com quem ganhou, você não faz com quem perdeu. Portanto, nós temos que conversar com os partidos que estão dentro do Congresso Nacional", ressaltou.

Nesta linha, ele disse que irá dialogar com os partidos no "tempo certo". "É só fazer uma inversão de valores. Ou seja, no momento certo, nós vamos conversar, da forma mais tranquila possível. Eu não quero conversa escondida, eu não quero conversa secreta. A hora que voltar o Congresso Nacional, que for juntar os líderes dos partidos que eu vou conversar, toda a imprensa vai ficar sabendo o que é que eu conversei com cada um, o que é que foi ofertado para participação no governo, e o que é que o governo quer estabelecer de relação com o Congresso até o final do mandato", afirmou. 

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